Em entrevista exclusiva à Folha Dirigida, o diretor de Gestão de Pessoas e Administração do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Rogério Souza, falou sobre o pedido de concurso INSS e a escolaridade para o cargo de técnico do seguro social.
O ofício enviado ao Ministério da Economia solicita aval para o preenchimento de 7.575 vagas nos seguintes cargos e salários:
Técnico do seguro social – R$5.447,78
- áreas: Análise Reconhecimento de Direito RGPS (2.938 vagas), Combate à Fraude (734), Serviço de Apoio ao Reconhecimento de Direito (216), Serviço de Atendimento de Demandas Judiciais (40), Serviço de Cobrança Administrativa (34), Análise Reconhecimento de Direito RPPS (46) e Recomposição do Quadro de Aposentados até 2023 (1.996).
Analista do seguro social – R$8.357,07
- áreas: Serviço Social (463 vagas), Reabilitação Profissional (702) e Recomposição do Quadro de Aposentados até 2023 (406).
Segundo Rogério Souza, a abertura do concurso é importante para a substituição dos 3 mil temporários (militares e civis aposentados), que foram admitidos ano passado e cujos contratos vencem ao final deste ano, além das aposentadorias de servidores previstas para o mesmo prazo.
“O pedido de concurso foi enviado ao Ministério da Economia e agora aguardamos uma posição. Entendemos que outros órgãos da Administração Pública Federal também encaminharam suas solicitações e precisam reforçar os seus quadros. Temos que aguardar e vamos respeitar a questão orçamentária”, disse o diretor.
Além das vagas solicitadas, o que chamou a atenção de quem aguarda o concurso foi a sugestão feita pelo INSS para a mudança do requisito do cargo de técnico do seguro social.
No pedido enviado à Economia, o instituto sugeriu a alteração da escolaridade, passando do nível médio para o superior. Em resposta à Folha Dirigida, no entanto, o diretor de Gestão de Pessoas esclareceu a situação, confirmando o nível médio como requisito oficial.
“Não haverá alteração de escolaridade. Essa foi apenas uma sugestão. Um próximo concurso deve exigir o nível médio para o técnico”, disse.
“Estamos otimistas por autorização”, diz presidente
O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social, Leonardo Rolim, está otimista pela autorização do novo concurso INSS.
Em entrevista à CBN, no dia 1º de junho, Rolim destacou a urgência para a realização do concurso público, com vagas efetivas.
“Vamos precisar, sim, fazer o concurso para substituir temporários e servidores que estão se aposentando. Estamos bem otimistas que teremos a autorização”, disse.
De acordo com Leonardo Rolim, no curto prazo, a necessidade maior é em relação aos 3 mil temporários que terminarão seus contratos no final de 2021 e aos aposentados dos últimos anos. Há ainda a perspectiva de saídas futuras.
“É um número que, a cada ano, vai tendo uma nova demanda por conta das aposentadorias. O INSS tem um percentual razoável de servidores que já está em abono de permanência, ou seja, que já está em condições de se aposentar. Isso faz com que haja uma preocupação de termos concursos. De inclusive ter uma reserva para eventuais contratações futuras”, explicou o presidente.
Fonte: Folha Dirigida.