Após o pacote de medidas para contenção de gastos anunciado em setembro de 2015, finalmente o governo federal retomou o processo de autorização de novos concursos públicos, tendo em vista os casos excepcionais de constatada necessidade, que a própria administração havia considerado para eventuais exceções, mesmo durante o processo de diminuição de despesas.
Acontece que nesta segunda-feira, 18 de abril, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) autorizou a realização de concurso para o preenchimento de 27 vagas junto ao Instituto Nacional do Câncer (Inca), com sede no Rio de Janeiro.
De acordo com a autorização, o órgão conta com um prazo de seis meses para a publicação do edital de abertura de inscrições, ou seja, até 18 de outubro.
Do total de oportunidades, 15 são para quem possui formação de nível médio ou médio técnico e 12 para nível superior, com remunerações iniciais que variam de R$3.324,00 a R$12.983,08, de acordo com o último concurso para as carreiras, realizado em 2014.
Todas as 15 oportunidades de nível médio são para a carreira de técnico, com inicial de R$3.324,00. As atribuições da carreira podem variar de acordo com a área de atuação, que ainda não foi definida, de acordo com a autorização do certame.
Já as oportunidades de nível superior serão para os cargos de pesquisador (1 vaga e inicial de R$6.310,05), tecnologista (4, R$7.106,05) e analista em ciência e tecnologia (15, R$12.983,08).
Quem pretende participar já pode dar início aos estudos, tendo como base os conteúdos programáticos da seleção anterior, de 2014. Na ocasião, a organizadora foi a Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (Funcab).
No caso de técnico, a prova objetiva contou com 50 questões, sendo dez de Língua Portuguesa, dez de Ética e Legislação da Gestão Pública, Política do Sistema Único de Saúde e 25 de conhecimentos específicos, com peso um para política do SUS e conhecimentos específicos e 0,5 para as demais disciplinas.
Para analistas foram dez de Língua Portuguesa, dez de Ética e Legislação da Gestão Pública, dez de políticas do SUS e 30 de conhecimentos específicos, com 0,25 para Língua Portuguesa e política do SUS, 0,5 para ética e um ponto para cada questão de conhecimentos específicos.
No caso de tecnologista, a prova variou de acordo com as opções, entre júnior, pleno e sênior, que ainda não estão especificadas para o novo concurso.
Fonte: Agência JC&E