O governo de Santa Catarina mudou seus planos de contratação de novos policiais civis e militares. Diante da crise econômica, Raimundo Colombo (PSD) não prevista chamar novos concursados em 2017, além do grupo de 711 policiais militares e 486 policiais civis que estão em formação e concluem os cursos neste mês de dezembro. No entanto, nesta terça-feira, em Blumenau, o governador afirmou que entre março e abril fará uma nova chamada de servidores da segurança, mas não adiantou o número e nem a data exata.
Segundo Colombo, os novos policiais serão contratados dos grupo de excedentes do concurso feito em 2015, mesmo processo seletivo que definiu os profissionais formados neste ano.
— Vamos chamar. Vou aproveitar o concurso existente. O pessoal passou com nota muito elevado, então não vamos perder qualidade — argumentou.
Caso não fosse aproveitar os excedentes, o Estado teria que abrir um novo concurso, o que elevaria o tempo de contratação. Colombo não revelou, entretanto, quantos servidores serão chamados e nem se haverá chamado das duas corporações. Disse apenas que havia decidido contratar, mas não saberia dizer quantos. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) também confirmou que em 2017 haverá novas contratações.
Na metade de novembro, a Polícia Civil formou 356 policiais dos 486 nomeados em junho deste ano. O restante segue em formação e deve concluir o curso até o começo de 2017.
Já na Polícia Militar (PM), três formaturas vão ser nos dias 15 e 16 de dezembro. A primeira será em Florianópolis, no Centro de Ensino da PM, no Bairro Trindade. A segunda será em Blumenau, possivelmente na sede do 10º Batalhão, às 10h. À tarde ocorre a cerimônia em Joinville. No restante das cidades ainda não há definição.
As turmas que se formam neste ano iniciaram os cursos em junho de 2016 depois de quatro adiamentos por parte do Estado. A Secretaria da Fazenda alegava problemas para a contratação de novos servidores. No entanto, diante do baixo número de efetivo, o governador se viu obrigado a fazer as nomeações.
Neste ano, Santa Catarina teve pela primeira vez nos últimos anos menos de 10 mil policiais militares nas ruas, número preocupante.