Se você está estudando para o concurso do TRT SC, TJ SC, com certeza já está familiarizado com a Fundação Getúlio Vargas, a famosa FGV, certo? Hoje vamos ver algumas dicas para esta que é uma das maiores bancas do país.
Além dos concursos federais e estaduais, centenas de milhares de candidatos prestam suas provas pelo seguinte motivo: ela organiza todo ano 2 provas do Exame de Ordem dos Advogados do Brasil. Apenas a título de informação, as últimas provas tiveram apenas 16,6% de aprovação. Deu medo? Não se preocupe, continue estudando com seriedade e atente para nossas dicas que a aprovação é certa, vamos lá.
Para começar é necessário que se diga que a FGV é uma das bancas mais imprevisíveis, dentre as grandes organizadoras do país e seu grau de dificuldade vai depender do nível de exigência do órgão contratante. No entanto, algumas características são mais frequentes, como, por exemplo, o formato da prova que é geralmente de múltipla escolha, excetuando as questões descritivas e específicas que pedem estudos de caso.
A prova de português também apresenta alguns pontos em comum, como os textos longos e repletos de linguagem metafórica para interpretação e gramática. Os assuntos mais recorrentes são orações subordinadas e coordenadas: uso de conectivos, cobrança de vocabulário e estudos sintáticos ligados ao texto, uso dos porquês, formação de palavras e sinônimos e regência, são alguns dos tópicos que vão cair em sua prova. Os temas mais usuais dos textos são política e economia. Não esqueça de estudar também o Manual de Redação da Presidência da República, ele é certeiro nas cobranças da FGV, principalmente para os cargos de nível superior.
Bom, se você já tem uma boa base de português, a dica certeira é focar nas específicas. Na parte de Direito é comum cair nas provas casos práticos, aplicações reais e questões multidisciplinares envolvendo também texto de lei, priorizando sempre a cobrança doutrinária da legislação, ainda mais se a sua prova for de nível superior ou Exame de Ordem. As questões de matérias específicas são específicas mesmo, ao pé da letra, e a banca tem por costume cobrar os pormenores anunciados no edital. E novamente um adendo: caso você vá prestar uma prova específica da área do direito, estude casos recentes e julgados das cortes brasileiras. A jurisprudência é cobrada constantemente.
Caso a sua prova vá ter alguma questão dissertativa, prepare-se bem, leia bastante e amplamente a respeito pois a banca estipula um limite de até quatro questões por exame. Neste caso o candidato tem o máximo de 60 linhas para responder cada uma delas. E o principal: não esqueça de embasar sua resposta com algum autor conceituado, a banca precisa ter certeza que você tem o conhecimento de fato da matéria e não que você está usando de “achismo” ou então apenas expondo sua opinião. Lembre-se, não é uma questão opinativa e sim teórica, por isso repito, cite autores que embasem sua resposta.
Em exames com duas ou mais fases, o candidato deverá acertar no mínimo 50% da prova para passar para a próxima etapa. No entanto, nem se preocupe com essa taxa de acertos, pois devido à concorrência altamente acirrada de hoje em dia, o índice está na casa dos 80%.
Quanto ao cobrado no edital: Estude tudo, a FGV tem o costume de explorar todo o conteúdo em suas questões. Não deixe nenhum item de fora. Outra dica certeira é atentar às bibliografias exigidas porque elas são cobradas e citadas com frequência nas provas da banca. É interessante, também, preparar-se com questões ligadas ao cargo que você irá disputar; a FGV tem a tradição de valorizar questões relacionadas com a rotina da função que você está disputando no concurso público.
Quanto à dica suprema, que citamos em todos os artigos, independente da banca: Não há segredo, a melhor forma para se familiarizar com a banca e saber quais os tipos de questões que você encontrará no dia de sua prova, é através da resolução de questões e provas anteriores da mesma.
Bons estudos e boa sorte!