Após a redução da dotação (teto de funcionários fixado). A posição do BB foi informada pelo diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários da empresa, Wagner Nascimento.
“O banco ainda não passou nenhuma previsão concreta, alegando que está em fase de reestruturação do seu quadro de pessoal, já que teve a redução da sua dotação. Nós, porém, seguimos cobrando os concursos, pois eles são necessários, ainda mais agora, que o banco está sem um cadastro de aprovados válido em vários estados”, informou. As unidades da federação sem cadastro são Rio de Janeiro, Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, cujo último concurso expirou em 26 de setembro de 2015. São Paulo Alagoas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Tocantins e Distrito Federal também estão impedidos de contratar, pois a última seleção teve a validade encerrada em 8 de maio.
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Wagner salientou que as reposições de pessoal são necessárias, para que o BB mantenha a sua atuação eficiente. No entanto, as seleções pararam de acontecer, tendo em vista a crise política e econômica. O sindicalista apurou que o governo interino de Michel Temer ainda não sinalizou sobre novos concursos e, por isso, não há previsões, embora as necessidades sejam evidentes.
O edital de concurso para o Rio de Janeiro e outros cinco estados esteve previsto para sair no ano passado, mas foi adiado em virtude das crise financeira. A seleção chegou a ter diversos detalhes definidos. Os candidatos seriam avaliados por meio de 70 questões objetivas e redação, e a Fundação Cesgranrio seria a organizadora. O cargo de escriturário, de nível médio, tem ganhos de R$3.613,58. Faltam, segundo a Contraf-CUT, mais de 3 mil escriturários no país. Com um recente plano de aposentadoria incentivada, cerca de 400 funcionários do BB no Rio de Janeiro se desligaram do banco.